segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A ciência desvendando crimes

Nos dias de hoje, os avanços da ciência estão ajudando a desvendar crimes. Essa é a chamada CIÊNCIA FORENSE. A partir de pequenas amostras de sangue, pele, cabelo ou saliva, por exemplo, é possível extrair um DNA que serve para identificar um criminoso.

O texto apresentado aqui contém trechos de alguns documentos do "The Why Files" que mostra algumas das formas que a ciência contribuiu para solucionar crimes.

Parecia estranho, mas acabamos aceitando a idéia de que a impressão digital de uma pessoa é única. Hoje, é perfeitamente aceito que a impressão digital é uma perfeita técnica de identificação. Em inglês, por exemplo, a identificação por DNA ganha um nome parecido já que a impressão digital é "fingerprint" e a "tipagem do DNA", ou seja, a análise da sequência de DNA de um suspeito de um crime, é chamada de "DNA fingerprinting".

Mas, apesar de aceito, ainda assim a identificação pela impressão digital pode ser duvidosa. Se as impressões são boas, as pequenas curvas e espirais que se formam podem ser bastante convincentes.

Elas podem ter forma espiralada, por exemplo:

Foto: cortesia do National Institute of Standards and Technology

Foto: cortesia do National Institute of Standards and Technology

Ou então, ter uma forma de arcos, como esta digital à esquerda...

O importante é que se procure os vários pontos distintos que confirmem uma identificação positiva. As impressões parciais ou borradas podem ser um problema na identificação mas, mesmo assim, é possível que ofereçam pontos importantes na identificação.

Quando a tipagem de DNA chegou aos tribunais, parecia inacreditável. Baseada na ciência de genética de populações (o estudo da distribuição e frequência de genes determinados em um grupo de pessoas), a nova tecnologia trazia novas perspectivas - ESQUEÇA AS TESTEMUNHAS, todo mundo sabe que elas podem errar. NÃO PROCURE MAIS PELAS ARMAS. ESQUEÇA AS EVIDÊNCIAS CIRCUNSTANCIAIS...

Ao invés disso, a evidência genética permite que os promotores coloquem um suspeito na cena do crime com uma certeza incrível.

Uma amostra de sangue seco pode ser identificada pela adição de um reagente chamado Bertrand. Quando se combina com o reagente, o sangue forma cristais característicos de hematina.

Esta foto foi cortesia do Laboratório Criminal da Policial de Metro-Dale

A tipagem de DNA é feita assim:

1. Cortam o DNA com enzimas específicas (chamadas enzimas de restrição) que reconhecem partes definidas do DNA, dando origem a vários fragmentos.

2. Colocam os fragmentos em um gel (substância que parece gelatina) e aplicam uma corrente elétrica ao gel. Os fragmentos percorrem esse gel de uma ponta à outra, sendo os maiores são mais lentos que os menores, que se separam pelo tamanho.

3. São colocados, também, fragmentos conhecidos de DNA que são radioativos - são as chamadas SONDAS de DNA. Colocando-se o gel sobre um filme fotográfico, a sonda "imprime" sua radiação no filme e, assim, pode-se descobrir sua posição no gel.

4. Repete-se o procedimento com várias sondas para garantir o resultado.

É essa a aparência de um gel com fragmentos de DNA separados pela corrente elétrica. O que se vê aqui é a radiação que passou para o filme fotográfico.

Claro que, mesmo sendo uma forma bastante eficiente, ainda podem acontecer alguns problemas no método de tipagem de DNA:

  • A amostra pode estar contaminada com DNA de outras pessoas;
  • É uma técnica difícil de se entender e, por isso, os jurados têm dificuldades para aceitar essa evidência;
  • Amostras muito diluídas precisam ser manipuladas para aumentar a quantidade de DNA - com isso, as contaminações também se amplificam.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Como fazer gelo rapidamente? – Efeito Mpemba!

geloColocam-se dois recipientes iguais (de preferência transparentes) com a mesma quantidade de água no congelador. Um com água fria outro com água quente (40 ou 50ºC). O recipiente que contém água quente congela primeiro!

O Efeito Mpemba!

Numa escola na Tanzânia em 1969, um aluno de nome Erasto Mpemba e um colega, devido a um trabalho escolar, estavam a fazer gelado. Como estavam com pressa Mpemba colocou a sua mistura no congelador sem a deixar arrefecer e o seu colega nem sequer a chegou a aquecer a dele. Ao contrário do que seria de esperar o gelado de Mpemba solidificou em primeiro lugar.

O facto despertou a curiosidade do rapaz que o comunicou aos seus professores, que a principio estavam relutantes em aceitar a ideia. No entanto o fenómeno foi confirmado e publicado. A partir daí passou a ser conhecido como Efeito Mpemba! Este efeito explica porque é que nos países e regiões frios os canos de água quente congelam primeiro que os de água fria!

Explicação do Fenómeno:

Quando confrontados com esta questão pela primeira vez somos impelidos a achar que se trata de um disparate. Se a temperatura da água num recipiente A é superior à temperatura da água noutro recipiente B então a água em A vai atingir o ponto de congelação mais tarde que a água em B, demorando mais tempo a ficar sólida… Quando confrontada com a realidade esta explicação mostra-se, como se pode observar experimentalmente, demasiado simples. Verifica-se, pois, que o abaixamento da temperatura de um líquido não é um processo assim tão linear pelo que há que ter em conta outros factores que, apesar de tudo, não deixam de ter um quê de especulativos:

Boa condução e bom contato
Convecção e superfície isolante
Evaporação
Má Condução
Gases dissolvidos
Boa condução e bom contacto
Existe a teoria de que uma camada fina de gelo na superfície de um recipiente pode atrasar o processo de arrefecimento.

Se a água quente for colocada no congelador num recipiente pequeno que seja um bom condutor térmico, o calor da água ao ser conduzido através do recipiente pode derreter todo gelo que aderir à sua superfície. Isto inclui a camada de gelo que se encontra na superfície inferior (base) do recipiente . Quando se dá a recongelação deste gelo, vai-se formar uma boa conexão entre a base do recipiente e a superfície onde a mesma está apoiada, permitindo uma melhor condução do calor do recipiente para o seu exterior do que no caso do recipiente que contém água fria e que, por isso, continua com uma camada de gelo na sua base. Em consequência disso, o calor é extraído do recipiente mais quente mais rapidamente, fazendo com que a sua temperatura baixe de forma mais rápida do que no que contém água fria.

Convecção e superfície isolante

Quando se congela água fria, é natural que surja em primeiro lugar uma camada de gelo na superfície do liquido. Essa camada vai prejudicar as trocas energéticas com exterior funcionado como uma superfície isolante, o que vai retardar o processo de congelação. No caso de a água estar morna, verifica-se que essa camada de gelo não se forma, pelo que não há lugar a esse efeito isolante. Isto acontece porque a água da superfície ao arrefecer vai-se deslocar para o fundo do recipiente criando uma corrente de convecção, corrente essa que vai promover a homogeneidade da temperatura da água no interior do recipiente.

Evaporação

Pensa-se que a evaporação é um factor que permite que a água morna congele mais rapidamente do que a água fria. A água morna ou quente evapora mais facilmente do que a água fria. Assim a evaporação não só reduz, ligeiramente, a quantidade de água quente a congelar como provoca um abaixamento na temperatura da mesma devido à perda de calor.

Má Condução

Se o recipiente for de um material que seja um mau condutor térmico, como a madeira, a refrigeração da água será na sua maior parte devida evaporação em vez da condução. Este poderia ser um factor importante na explicação de como a água quente congela mais rapidamente do que a água fria. Vimos que a água quente tem vantagem neste particular… Mpemba usou covetes de madeira quando fazia o seu gelado e observou o fenómeno.

Gases dissolvidos

Um outro factor tem a ver com o facto de a água possuir gases dissolvidos, tais como o oxigénio e o dióxido de carbono, cujo o efeito é baixar o seu ponto de congelação. Quando a água é aquecida, os gases são expelidos uma vez que a sua solubilidade em água diminui a altas temperaturas. Assim, quando a água quente arrefece, tem menos gás dissolvido do que a água que não foi aquecida, assim há um aumento do seu ponto de congelação. pelo que congela primeiro!

Experimente!:

Para se testar este efeito é necessário manter todos os factores constantes (excepto a temperatura da água). Neste caso para duplicarmos o Efeito Mpemba em casa devemos manter constantes os seguintes parâmetros:

A temperatura do congelador

A quantidade de água colocada no recipiente
O tamanho, forma e material do recipiente
Qualquer tipo de movimento do ar sobre a água.

geloColocam-se dois recipientes iguais (de preferência transparentes) com a mesma quantidade de água no congelador. Um com água fria outro com água quente (40 ou 50ºC). O recipiente que contém água quente congela primeiro!

O Efeito Mpemba!

Numa escola na Tanzânia em 1969, um aluno de nome Erasto Mpemba e um colega, devido a um trabalho escolar, estavam a fazer gelado. Como estavam com pressa Mpemba colocou a sua mistura no congelador sem a deixar arrefecer e o seu colega nem sequer a chegou a aquecer a dele. Ao contrário do que seria de esperar o gelado de Mpemba solidificou em primeiro lugar.

O facto despertou a curiosidade do rapaz que o comunicou aos seus professores, que a principio estavam relutantes em aceitar a ideia. No entanto o fenómeno foi confirmado e publicado. A partir daí passou a ser conhecido como Efeito Mpemba! Este efeito explica porque é que nos países e regiões frios os canos de água quente congelam primeiro que os de água fria!

Explicação do Fenómeno:

Quando confrontados com esta questão pela primeira vez somos impelidos a achar que se trata de um disparate. Se a temperatura da água num recipiente A é superior à temperatura da água noutro recipiente B então a água em A vai atingir o ponto de congelação mais tarde que a água em B, demorando mais tempo a ficar sólida… Quando confrontada com a realidade esta explicação mostra-se, como se pode observar experimentalmente, demasiado simples. Verifica-se, pois, que o abaixamento da temperatura de um líquido não é um processo assim tão linear pelo que há que ter em conta outros factores que, apesar de tudo, não deixam de ter um quê de especulativos:

Boa condução e bom contato
Convecção e superfície isolante
Evaporação
Má Condução
Gases dissolvidos
Boa condução e bom contacto
Existe a teoria de que uma camada fina de gelo na superfície de um recipiente pode atrasar o processo de arrefecimento.

Se a água quente for colocada no congelador num recipiente pequeno que seja um bom condutor térmico, o calor da água ao ser conduzido através do recipiente pode derreter todo gelo que aderir à sua superfície. Isto inclui a camada de gelo que se encontra na superfície inferior (base) do recipiente . Quando se dá a recongelação deste gelo, vai-se formar uma boa conexão entre a base do recipiente e a superfície onde a mesma está apoiada, permitindo uma melhor condução do calor do recipiente para o seu exterior do que no caso do recipiente que contém água fria e que, por isso, continua com uma camada de gelo na sua base. Em consequência disso, o calor é extraído do recipiente mais quente mais rapidamente, fazendo com que a sua temperatura baixe de forma mais rápida do que no que contém água fria.

Convecção e superfície isolante

Quando se congela água fria, é natural que surja em primeiro lugar uma camada de gelo na superfície do liquido. Essa camada vai prejudicar as trocas energéticas com exterior funcionado como uma superfície isolante, o que vai retardar o processo de congelação. No caso de a água estar morna, verifica-se que essa camada de gelo não se forma, pelo que não há lugar a esse efeito isolante. Isto acontece porque a água da superfície ao arrefecer vai-se deslocar para o fundo do recipiente criando uma corrente de convecção, corrente essa que vai promover a homogeneidade da temperatura da água no interior do recipiente.

Evaporação

Pensa-se que a evaporação é um factor que permite que a água morna congele mais rapidamente do que a água fria. A água morna ou quente evapora mais facilmente do que a água fria. Assim a evaporação não só reduz, ligeiramente, a quantidade de água quente a congelar como provoca um abaixamento na temperatura da mesma devido à perda de calor.

Má Condução

Se o recipiente for de um material que seja um mau condutor térmico, como a madeira, a refrigeração da água será na sua maior parte devida evaporação em vez da condução. Este poderia ser um factor importante na explicação de como a água quente congela mais rapidamente do que a água fria. Vimos que a água quente tem vantagem neste particular… Mpemba usou covetes de madeira quando fazia o seu gelado e observou o fenómeno.

Gases dissolvidos

Um outro factor tem a ver com o facto de a água possuir gases dissolvidos, tais como o oxigénio e o dióxido de carbono, cujo o efeito é baixar o seu ponto de congelação. Quando a água é aquecida, os gases são expelidos uma vez que a sua solubilidade em água diminui a altas temperaturas. Assim, quando a água quente arrefece, tem menos gás dissolvido do que a água que não foi aquecida, assim há um aumento do seu ponto de congelação. pelo que congela primeiro!

Experimente!:

Para se testar este efeito é necessário manter todos os factores constantes (excepto a temperatura da água). Neste caso para duplicarmos o Efeito Mpemba em casa devemos manter constantes os seguintes parâmetros:

A temperatura do congelador

A quantidade de água colocada no recipiente
O tamanho, forma e material do recipiente
Qualquer tipo de movimento do ar sobre a água.

Como é Feito o Leite em Pó?

leitepoO Leite em pó é uma forma moderna de consumo de leite, que desidratado, tem sua longevidade estendida. O leite em pó é feito a partir da secagem do leite comum. Para extrair a água, que compõe cerca de 90% da massa do leite, as fábricas fazem-na evaporar num processo lento, que não estraga as proteínas do produto.

Primeiro, o leite escorre em paredes metálicas verticais aquecidas a 77 °C, porque o líquido não pode ser fervido. Nessa etapa evapora até 50% da água, e o leite fica pastoso. O produto concentrado segue então para uma máquina que borrifa minúsculas gotículas contra um jato de ar quente a 180 °C. Um rápido contato é o suficiente para fazer com que o restante da água evapore, e as gotículas de leite se transformem em grãos de leite seco. Então o leite é separado em diferentes fases: flocos, granulado e pulverizado.

Este leite em pó pode apresentar-se com diferentes teores de gordura, conforme o leite utilizado tenha a gordura natural do leite, seja parcialmente desnatado ou seja magro.

De qualquer forma a protéina do leite em pó é a mesma que no leite líquido, com valores próximos de 30 – 35%, o que faz um alimento extremamente interessante.

1kg de leite em pó, adicionado com água, permite obter 6-7 litros de leite recombinado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Espirro

espirro

Espirro ou esternutação é uma forma do corpo expulsar o dioxido de carbono em excesso, sob a forma de particulas liquidas (perdigotos). O espirro é geralmente um acontecimento ruidoso, mal cheiroso, e torna-se particularmente desagradavel quando a pessoa que espirra nao põe a mao à frente. O espirro é uma expulsão de ar, convulsiva e semi-autônoma, do nariz e boca. Algumas doenças podem ser transmitidas pelo espirro que espalha até 40.000 gotículas infecciosas cujo diamêtro varia de 0.5 a 5 µm.

Causa

O espirro geralmente é causado por irritação e às vezes por bloqueio bacteriano na garganta, pulmões ou nas passagens do nariz. Para espirrar de proposito, recomendamos que faça cocegas com uma pena no nariz. Substâncias que causam alergia como pólen, pêlos de animais, poeiras, assim como outras partículas que não causam alergia são geralmente inofensivas, mas quando irritam o nariz, o corpo responde ao expirá-las das passagens nasais.

Resposta de fechamento da pálpebra

Geralmente é considerado impossível alguém manter as pálpebras abertas durante um espirro. O reflexo de fechar os olhos é devido a uma proposta não óbvia: os nervos que servem os olhos e nariz estão próximos e relacionados, e o estímulo a um deles geralmente estimula alguma resposta no outro. Entretanto o fechamento dos olhos pode proteger os ductos lacrimais e vasos sanguíneos das bactérias expelidas no espirro.

sábado, 11 de setembro de 2010

Como Reagimos ao Parar de Fumar?

fumante 20 minutos – Pressão arterial e freqüência cardíaca voltam ao normal.
8 horas - (CO) e (O2) voltam ao normal.
24 horas – Começa a reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio.
48 horas – Terminações nervosas começam a se regenerar.
72 horas – Respiração fica mais fácil (Brônquio relaxamento), aumenta a capacidade pulmonar.
2 a 3 meses - Aumenta e facilita a circulação sanguínea (Caminhar toma-se mais fácil).
1 a 9 meses – Diminuição da tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar, movimento ciliar brônquico volta ao normal, limpando os pulmões. Aumentando assim a capacidade física.
1 ano - O imenso risco de doenças cardíacas coronarianas, cai para metade de quando se era um fumante habitual.
5 anos – A possibilidade de desenvolver um câncer de pulmão cai pela metade. O risco de um derrame cerebral após 5/10 anos sem fumar – é o mesmo de quem nunca fumou, o risco de câncer de boca, garganta e esôfago também.
10 anos - A morte por câncer de pulmão toma-se similar a dos não fumantes. As células pré-cancerosas são substituídas. reduz-se a quase zero os riscos de câncer na boca, garganta, esôfago.

Dicas Para Ficar Esperto…

einstein

Enquanto o seu Q.I. parece ser determinado geneticamente, portanto imutável, há ainda várias maneiras ficar mais inteligente, maximizando a sua inteligência funcional. Use bem a lista abaixo, pois estará investindo no seu maior patrimônio, sua mente.

10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada.

9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Zzzzzz

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado? Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame

Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca no cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios

Cientistas descobrem como ligar e desligar um ímã

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Cientistas conseguiram ligar e desligar um magneto. Alterando as propriedades do material magnético, agora é possível fazer com que ele alterne entre a condição de material magnético duro e material magnético mole. A descoberta deverá ter largas implicações sobre o controle de equipamentos eletromagnéticos.

Materiais magnéticos duros e moles

Os materiais magnéticos são classificados em duros e moles, estes últimos também referidos como macios ou doces. Os magnetos duros, também chamados ímãs, são aqueles “permanentes” – o que significa que exigem um forte campo externo para levar sua magnetização a zero. Já os magnetos moles possuem um magnetismo facilmente reversível.

O uso dos materiais magnéticos depende justamente de que eles sejam duros ou moles. Ou, dito de outra forma, algumas aplicações exigem materiais duros e outras aplicações exigem materiais moles. Um ímã de geladeira, por exemplo, deve ser feito de um material magnético duro, para que possa permanecer grudado por muito tempo. Já os motores elétricos exigem materiais magnéticos moles, para que eles possam se adaptar rapidamente às alterações da corrente elétrica alternada.

A característica de material magnético duro ou mole depende do domínio – a menor unidade do material que mantém uma orientação magnética própria. No caso dos materiais magnéticos moles, quando o campo magnético externo é retirado, a orientação magnética dos domínios desaparece.

Ligando e desligando um ímã

O que os cientistas conseguiram fazer foi utilizar um campo magnético externo para fazer com que os domínios de outro material passassem de duros para moles e vice-versa.

“No processo, nós demonstramos uma nova rota para aplicações de magnetos a altas temperaturas e mostramos como a desordem química na escala do nanômetro pode ter um efeito gigantesco sobre as propriedades macroscópicas do magneto,” diz o professor Gabriel Aeppli, do London Centre for Nanotechnology.

Da mesma forma que os semicondutores utilizados na fabricação dos chips de computador têm seu comportamento eletrônico ditado por alguns poucos átomos de “impurezas”, os cientistas descobriram que os materiais magnéticos também podem ser “dopados” com uma variação mínima em sua constituição, resultando em um comportamento magnético totalmente diferente do material original.